A participação da população estadual na população brasileira é pouco significativa.
Postado em 29/08/2010 | 0 Comentário(s) | 8987 AcessosO Estado da Paraíba dispõe de uma superfície de 56.584,6 Km², abrigando uma população residente em torno de 3.769.977 hab, IBGE/2009.
Integrando a região Nordeste, continua a Paraíba ocupando o 5° lugar entre os Estados nordestinos mais populosos. Estão à sua frente: Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Analisando-se a participação da população estadual na população brasileira, verifica-se que é bastante reduzida com tendência ao declínio, passando de 2,31% em 1980, para 2,03% em 2000, o que se explica pela intensa emigração e queda nas taxas de crescimento anual da população.
Enquanto a participação da população estadual na população brasileira é pouco significativa, o mesmo não ocorre com a contribuição da mesorregiões paraibanas, especialmente a da Mata Paraibana e Agreste Paraibano que juntas respondem por 67,7% do total, seguindo-se o Sertão Paraibano com 24% e a Borborema com apenas 8,1%.
A população de um local aumenta ou se reduz mediante dois mecanismos demográficos: crescimento natural ou vegetativo e migração.
Para demonstrar este fato demográfico, permitindo compará-lo em suas variantes no tempo e no espaço, utiliza-se a taxa de crescimento anual.
De modo geral, a partir dos anos 60, tem início no Brasil diminuição do número de filhos por mulher, a chamada taxa de fecundidade, cuja queda sistemática se acentuou nos anos 70, provocando por sua vez a redução da taxa de crescimento da população. Esta desaceleração do crescimento vem ocorrendo com intensidade variada em todas as regiões brasileiras.
Ações políticas e acontecimentos sócio-econômicos definem e moldam o comportamento da população paraibana quanto à sua mobilidade dentro do espaço geo-econômico estadual, a qual é responsável direta pela forma como localiza, cresce ou decresce. Tais ações têm uma influência tamanha que se faz sentir até nas decisões mais particulares e individuais das pessoas, a exemplo daquelas que se referem à definição do número de filhos, variável da mais alta importância na complexidade do processo de crescimento populacional.
Trata-se de um indicador demográfico bastante utilizado e obtido pela divisão da população total de uma certa localidade pela sua superfície.
A Paraíba apresenta uma densidade demográfica de 84,54 hab/km².
Os municípios mais populosos são os que possuem uma grande população residente, apresentando um maior dinamismo econômico e oferecendo à sua população diversidade de bens e serviços.
Essa distribuição bastante irregular resulta da forma como se organiza o espaço paraibano dentro das três grandes regiões: Litoral, Agreste-Brejo e Sertão.
Desde os anos 1980 que a população paraibana se concentra nas cidades, acompanhando o processo de urbanização que ocorreu em nível nacional.
O processo de urbanização paraibana coincide com o comportamento de crescimento de todas as cidades brasileiras e este processo vincula-se, diretamente, a oferta de serviços e ao desempenho da atividade comercial.
O desenvolvimento das funções urbanas, facilitado ou não pela melhoria dos meios de transportes e comunicações, concorreu para o surgimento da rede urbana do Estado.
Os quadros abaixo apresentam a longividade da população paraibana no período de 1991 a 2000, o que representa uma certa melhora nas condições de vida do paraibano, mas não o suficiente para termos resultados tão expressivos.
Os municípios de João Pessoa e Campina Grande apresentaram no mesmo período, respectivamente: 64,6 p/ 68,22 e 60,13 p/ 63,47.
Conforme o argumento proposto pelo IBGE, a Paraíba, não apresenta metrópole, somente vai agrupar cidades, dentro dos cinco níveis subseqüentes, na hierarquia da rede urbana brasileira:
Centro submetropolitano: João Pessoa e Campina Grande; Capital regional: Patos; Centro sub-regional: Cajazeiras e Sousa; Centro de zona: Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga, Piancó, Pombal, Santa Luzia, Monteiro, Picuí, Esperança, Areia, Alagoa Grande, Guarabira, Solânea, Bananeiras e Itabaiana; Municípios subordinados: são os demais municípios não citados acima.A distribuição da população paraibana por sexo encontra-se equilibrada entre 51,7% de mulheres e 48,3% de homens. Quanto à distribuição da população por faixas etárias, a situação do Estado resume-se no seguinte quadro:
entre 0 e 14 anos de idade: 37,9%; entre 15 e 59 anos de idade: 53,0%; acima de 60 anos: 9,1%.A população da Paraíba enfrenta sérios problemas decorrentes das secas: em sua história, o governo estadual por várias vezes decretou Estado de calamidade pública. A falta de assistência do Governo Federal para as populações carentes reflete-se na infra-estrutura deficiente do Estado em geral.